quarta-feira, 5 de maio de 2010

Farewell Post


Eu não odeio despedidas. Mas eu nunca me despedi, porque despedir-se mata a esperança de que o momento continue. Meus momentos continuam sendo eternos.

Hoje cometerei um algumacoisacídio.

Faço isso porque estou voltando ao papel e às minhas bics. Ainda continuo achando um ato de violência o de tatuar folhas em branco sem contorno nem marcação, mas é mais orgânico, como são os meus grunges tocados no violão. As árvores e os meus tristes ouvintes que o digam.

Vou partir e não sei se voltarei. Não me entenda mal, hoje...não, não é carnaval.
Aos meus improváveis, supostos e imaginários dois leitores eu não deixo nada além do que já deixei e agora não tenho mais paciência nem força nas costas para por de volta na mochila. Façam qualquer uso e depois me contem no que deu.

Estarei mais por aqui do que por aí, mas deixarei pegadas. Lembranças aos que virão, aos que irão e aos que estão.
A gente se esbarra em qualquer semáforo pra cantar uma música do Chico Buarque, mas não vamos combinar nada.
Deixa pra esses acasos aí.

Com carinho e sono.

O autor.