sábado, 9 de janeiro de 2010

Plastic Hearts

"Economistas anuciam a privatização do amor", correção: admitem. "Corações partidos rendem numerosas edições"... e lucrativas. Já não me bastava a industria da arte. Agora isso.

"O amor tornou-se uma instituição mamãe.

Foi dividido em pedacinhos e distribuído aos acionistas em doses alopáticas de mulheres registradoras.
Hoje é carregado dentro de corações de polietileno e precisa de campanhas publicitárias.
Eu não adoto nem uma medida,
imagine uma criança.
Eu não tenho capital para um amor verdadeiro,
nem se faz mais amor como antigamente.
Mas quem sabe amanhã na feira
a gente não compra uma bicicleta e um coração roubado?"

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