quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A morte sem nome

"A gente leva uma vida tão solitária e acha que precisa completar.
Que bobagem! A gente leva uma vida tão solitária que eu achava que precisava de algo mais. Onde estava? Correndo nas minhas veias, pulsando em meu corpo, paixão e hormônios que me levavam do amor à decepção, passando por todo o tipo de doenças. Que bobagem! Poderia completar sozinha, com meus próprios dedos. Poderia cozinhar sozinha com minhas próprias mãos. Poderia tomar banho enxaguar o cabelo, esfregar o chão e virar a garrafa de vodca sem ajuda de ninguém. Por que procurei? Para assistir, para ver seus belos olhos nos meus, para refletir minha ansiedade nos seus belos, belos, belos olhos que nem azuis eram."

Santiago Nazarian

Um comentário:

  1. ah lembro..... e tenho saudade.... T.T

    preciso ler novamente.....

    meu livrinho melancólicamente sádico... \o/

    ResponderExcluir