Tudo está onde deveria estar
o mundo abrindo seus olhos de vidro
todo azul sobre telhas e nuvens
o olhar lento
e o estômago vazio
Pudesse eu queria desgravitar
desse azulejo branco
falava merda nos planetas pra perturbar
e em saturno um novo encanto
Dos últimos andares eu me contento
em cuspir no cidadão de bem
só de mau
pra me sentir além de qualquer sinal
desses de transitar.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
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